quinta-feira, 22 de julho de 2010

Moisés Mascarenhas faz Poesia sobre o Forró

Forró irreverente

Tudo começou com o Gonzagão,
que trouxe o amor pro sertão.
Depois no mundo ele cantou,
pra arrastar a multidão.

Tímido vem com o xaxado,
traz também o xote e o rebolado.
"É dois pra lá e dois pra cá",
assim ficou conhecido o seu modo de dançar.

Dominguinhos chegou e reacendeu,
trazendo o som que é meu e seu.
Elba entrou no mundo dos artistas,
e o forró a trouxe conquistas.

Vem o Flávio José, e Tio Barnabé,
Alcimar Monteiro e Adelmário Coelho,
Todos da raiz do baião, e é com satisfação
que lembram do velho Luiz como um grande Campeão.

Depois veio com tudo a nova geração,
que encanta o mundo e apaixona o coração.
E vem cantando o amor tão sonhado,
trazendo o brilho que ficará marcado.

Dança, luz, e muita melodia,
fazendo música com coreografia.
Composição imortal, sensacional.
Assim tornou-se um ritmo internacional.

Rita de Cássia trouxe o som do vaqueiro
e o povo ficou "mastruzeiro".
Batista troxe o amor,
e com a Limão o povo vibrou.

A dança ficou sensual,
e a galera da Calcinha levantou o astral.
E o forró que não se cansou de ficar bom,
agora faz Magnificos sons.

Assim que poetiso o forró,
que onde toca o povo arrocha o nó.
Sem falar em seus bordões,
que sempre serão ditos nos refrões.

E o som não pára de crescer,
no São João o forró toca pra valer.
Enlouquecendo o coração desse Brasil,
a sanfona vai tocando a mais de mil.

Esse ritmo que mostra alegria,
traz o novo e faz magia.
Faz a vida de muita gente,
e será sempre o Forró irreverente.

(Moisés Mascarenhas)

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